Então, ontem (08/05) finalmente chegou meu smart fortwo!
Negociei o carro via OLX, troquei muita idéia com o João (dono anterior do carro) via WhatsApp, e no final das contas ele se propôs a trazer o carro de Campinas até Brasília dirigindo.
Tudo bem que eu preferiria ir buscá-lo por minha conta (afinal estava doido pra dirigir o brinquedo na estrada he he he) mas como eu estou meio sem tempo para viajar, acabei aceitando a proposta dele.
Então aqui está o "azulzinho", um Passion Cabrio ano 2013/13 (geração 451), com bancos em couro (cinza escuro!), kit multimídia original e cruise control.
Com esse carrinho aqui, vai sobrar mais espaço para a Harley na garagem, e assim como fiz com a moto (no meu outro blog), vou postando os detalhes da convivência com esse carrinho "diferente" aqui neste blog, bem como dicas e macetes para os proprietários (já que estamos com poucos fóruns na Internet brasileira sobre o modelo, que diferentemente do resto do mundo, aqui é um produto de nicho). Pretendo adotar alguns macetes que vi em fóruns estrangeiros, traduzindo as dicas e adaptando-as à nossa realidade.
Sobre meu outro blog, fica o convite, se você gosta de motos Harley-Davidson (e não chegou aqui pelo meu blog de HD), acompanhe-o em bira-hd.blogspot.com.
Minha primeira tarefa será a de encontrar uma boa oficina aqui em Brasília para fazer a manutenção de rotina nesse carro.
Por que um smart?
Mas por que você comprou um smart Bira?
Não vou negar. Amigos e familiares (minha esposa inclusive) me chamaram de doido. Afinal de contas comprei um carro minúsculo, de apenas dois lugares, com suspensão dura (o que é especialmente chato no "maravilhoso" piso das ruas brasileiras), manutenção (supostamente) cara e fora de linha (aqui no Brasil nunca tivemos a geração 453, então os últimos modelos 451 foram vendidos em 2015)... por que?
Bom, é fato conhecido entre meus amigos e familiares que eu sou motociclista. E eu gosto de Harleys. Harleys (com exceção das Sportsters), como sabemos, são motos GRANDES. Ocupam (bastante) espaço.
Eu moro em um apartamento com duas vagas de garagem. Uma das vagas é usada pela minha esposa, e a outra é minha. Na minha vaga, eu divido o espaço entre o carro (anteriormente um Nissan March/Micra, depois o Hyundai HB20 herdado do meu pai) e a motocicleta. Quando estou usando mais o carro (por exemplo na época em que as chuvas na região são mais fortes e acaba não sendo tão prático ou prazeroso ir trabalhar de moto), eu subo com a moto em uma rampa deslizante (própria para estacionar motos em locais apertados) e deixo-a colada na parede, com o carro à frente. Quando estou na fase de usar mais a moto, eu grudo o carro na parede e deixo a moto à frente (e estiver na "fase moto" e precisar sair com o carro, é mais fácil nessa configuração).
Um pouquinho apertado - o que não dá pra perceber na imagem é que o HB20 está
praticamente encostado na parede e a lateral da moto praticamente encostada no pára-choques
do Hyundai. Os alforges (malas) da moto já ultrapassam o limite da vaga, embora na foto não pareça.
O fato é que eu uso mais a moto que o carro. Então, na maior parte do tempo, a moto fica na frente do carro. O problema é que a motocicleta fica muito exposta nesse local, sujeita a pequenos acidentes caso algum dos meus vizinhos calcule mal uma manobra na garagem do prédio. Eu sei que isso pode acontecer com qualquer um, eu mesmo, outro dia, acertei uma pilastra na garagem ao sair de ré com o carro (então o HB20).
Eu poderia até alugar uma vaga adicional, mas experiências prévias me mostraram que essa não seria uma solução "permanente".
Eu poderia até alugar uma vaga adicional, mas experiências prévias me mostraram que essa não seria uma solução "permanente".
Então, essa é a principal razão "racional" para a escolha desse carro. Liberar espaço para a moto, principalmente sendo um carro que não será meu meio de transporte, digamos, principal. A segunda é que um carro de cinco lugares para mim seria algo exagerado, mesmo que eu não tivesse a moto. Para ir e voltar do trabalho, estou sempre sozinho, então dois lugares mais do que resolvem minha vida. O belo conjunto de equipamentos de segurança não foi uma razão para a escolha do carro, mas sim um fator de convencimento (tive que mostrar vídeos de crash-tests para a minha esposa para provar a ela que o carrinho é seguro!)
Fator de convencimento
Os outros "poréns" são emocionais. Primeiro: eu sempre gostei desse carro, mas ele não cabia no meu bolso, pois como sabemos o smart, no Brasil, sempre foi considerado um produto "de nicho" (para não dizer "de luxo"), diferentemente da Europa onde ele é o típico "carrinho pra bateção diária". Segundo, eu nunca tive um carro conversível (mas sempre gostei deles, e cheguei a alugar um Mustang - tá certo, é outro padrão, hehe - em uma viagem aos EUA em 2014) - OK, eu até considerei pegar um smart coupé (tava de olho em alguns Brabus 2010) mas no final das contas me rendi ao conversível (já que é pra ter um carro diferente, melhor "chutar o balde" não é?). Terceiro, eu sempre gostei de veículos, vamos dizer, "diferenciados". Então, "juntei a fome com a vontade de comer".
Voltando à questão da garagem, uma foto para ilustrar (claro que eu não vou deixar os veículos NESSA posição), acho que dá pra considerar o "problema" como "resolvido":
Então, é isso. Puxem uma cadeira e sejam bem-vindos!
Voltando à questão da garagem, uma foto para ilustrar (claro que eu não vou deixar os veículos NESSA posição), acho que dá pra considerar o "problema" como "resolvido":
Então, é isso. Puxem uma cadeira e sejam bem-vindos!
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